Hoje pela manhã rolou um estresse em casa. Minha filha de 3 anos queria, de qualquer maneira, passar batom. Ela tem um brilho incolor labial que comprei para o caso de pedir. Porém, conversei com a pequena, explicando que só estaria liberado para o passeio com o papai e a mamãe. Para ir à escola, que foi o caso, não. No entanto, minha filha viu a nossa diarista aplicando um gloss nos lábios e, imediatamente, pediu para passar "batom". Na inocência de satisfazer o desejo da menina, a mesma aplicou-lha na boquinha um pouquinho do mesmo gloss. Meu marido ficou uma fera. Afinal de contas, para ele, a filha dele não tem que usar nada disso, pois ainda é criança. Não desmereço a opinião dele e até concordo com isso. Porém, é preciso saber que é nesta idade que a criança mais quer repetir as ações dos pais: no caso do menino, copia o pai; no caso da menina, copia a mãe. Segundo texto de Fernanda Cury, em link do site http://mdemulher.abril.com.br, alguns médicos dizem que a maquiagem não deve fazer parte do cotidiano das crianças; porém, dependendo da indicação do produto, não há mal algum. Em uma outra matéria virtual, num link site http://www.minhavida.com.br, a psicóloga Luciana Lumenthal, da Elipse Clínica Multidisciplinar, diz que "(...) não acho que seja o caso de reprimir, e sim adequar esses detalhes à rotina da criança".
Minha conclusão: o importante é saber dosar estes desejos precoces da pequena, sem ser radical ao extremo, pois as crianças fazem apenas aquilo que vê os adultos fazendo. É uma curiosidade natural e sem malícias que alguns pais preconcebem por falta de informação.
http://www.minhavida.com.br/conteudo/4716-exagero-de-vaidade-infantil-confunde-os-pais.htm
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