terça-feira, 28 de junho de 2011

A VERDADEIRA AMIZADE

Fonte da Imagem: http://www.paisagens-lindas.com

Na verdadeira amizade não cabe preconceito de religião, raça, posição social, opção sexual, ou qualquer que seja a desculpa esfarrapada que se use.
A verdadeira amizade está na intenção de duas ou mais pessoas serem sinceras e fiéis umas com as outras e se ajudarem independente da situação que se apresente.
A verdadeira amizade está nas horas boas e ruins. 
Importante dizer: a verdadeira amizade está na conquista diária.

Como está escrito em uma passagem do livro de Saint Exupéry, O Pequeno Príncipe:

" (...)
Mas a raposa voltou à sua idéia:
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam.Galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de teus passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem fugir para debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me dizem coisa alguma. E isso é triste, mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo..."

segunda-feira, 27 de junho de 2011

SINA

Fonte da Imagem: http://pinuts.com.br
Minha sina não tem explicação
Sonho com o Sol, rei em sua plenitude
Desejo a Lua, poderosa em sua sensualidade
Tenho a Solidão, guia frio e insensível em sua missão
Destino despretensioso, sem lógica...

Caminho por entre brumas,
Perco-me na trilha, perco meus pés,
Quero correr, me envolver
Peço aos verdes prados a me guiar

Minha sina é caminhar e nunca encontrar
É ter e jamais tocar, morrer e jamais deitar
Minha sina é sorrir para não chorar
É correr sem alcançar, dormir e não descansar
E, na profundidade de minha sina,
Nasci para viver e amar...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

QUADRAS DE SÃO JOÃO

Por Alípio Fernandes, junho de 2001
Fonte: http://www.velhosamigos.com.br
O vinte e quatro de Junho
É o dia de São João
Quando já nasce o abrunho
E se come até sem pão.

Isabel e Zacarias
P’ra serem pais de João
Rezaram todos os dias
Perseverante oração.

São João namorador,
Assim diz a voz do povo,
P’ras moças lhe ter amor,
Aceitou morrer de novo.

São João era bom Santo,
Mas era muito “velhaco”:
Com as moças pelo Campo,
Levou três e trouxe quatro.

As moças bem enfeitadas
Cada qual com seu balão,
Todas vão, enamoradas,
À festa de São João.

Meu querido São João,
És um Santo popular,
Traz teu arco e teu balão,
Vem com o povo dançar.

Alho porro e manjerico,
Em manhãs de orvalhadas,
Nasce o Sol e é bonito,
Vão-se as moças bem cansadas.

O “maciço” a estalar
Na cabeça dos carecas,
É costume popular,
A quem as tem descobertas.

Deixemos de profanar
O nome de São João,
Mais graças lhe vamos dar
Se fizermos oração.

Não te zangues São João,
Com a alegria do Povo.
Assim cresça a devoção
Nos jovens do mundo novo.

Foi com grande admiração
Que o povo um dia viu isto:
Lá nas águas do Jordão
São João batizou Cristo.

João pregou no deserto
E lá fazia orações.
Seu alimento mais certo:
Mel silvestre e saltões.

Uma pele de camelo,
Único fato que tinha,
Todos corriam a vê-lo,
Toda a gente a ele vinha:

Endireitai os caminhos,
O Messias está a chegar:
Corrigi os desatinos
P’ra Ele vos perdoar.

Será lembrado p’ra sempre
O que ele quis ensinar:
Que não era competente
Do calçado Lhe apertar.

E João foi a Herodes,
Ao Palácio criticar:
- Com essa mulher não podes
Pretendê-la p’ra casar.

Mas Herodes, irritado,
Mandara João prender:
Por não o ter “respeitado”
Na prisão irá morrer.

Herodíades ao Rei
Pediu-lhe que se vingasse.
Logo ele ditou a lei,
Mandando que o degolasse.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

QUERO

Carlos Drummond de Andrade

Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.
Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?
Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.
Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.
No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.
Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos,
essa coleção de objetos de não-amor.

terça-feira, 21 de junho de 2011

OLHO PELA JANELA...


Olho pela janela e imagino...
Um campo verde
Caminhos cheios de flores...
Dia ensolarado
Céu iluminado...

Olho pela janela e imagino
Crianças brincando felizes
Animais correndo a volta, todos contentes
E meus passos a acompanhar
Estes movimentos de paz...

Olho pela janela e vejo
Asfalto, acelerador e buzina
Barulho de construção e cimento
Poluição e dia cinzento (apesar do sol...)
Muro branco, muro sujo...

Olho pela janela, afinal,
Ainda vejo
O canto dos pássaros
O sorriso do sol
As árvores verdes e grandiosas
A alegria de meus cachorros...

Olho pela janela e ainda vejo
A chance de um futuro
A promessa de um mundo
O sorriso de uma criança, da minha criança
Minha Manuela...

Para quem ainda acredita num mundo melhor, cuidem e criem bem seus filhos. Se nós não somos inteligentes bastante para tomar alguma atitude para melhorar o mundo em vivemos, nossos filhos podem ser.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

PARÁBOLA: A QUEM PERTENCE?


Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama. O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir! - respondeu calmamente o mestre.

domingo, 19 de junho de 2011

MONÓLOGO DAS MÃOS - Ghiaroni


Para que servem as mãos?
As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar, acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever...

As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau,
salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário;
Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não matou Porcena;
foi com as mãos que Jesus amparou Madalena;
com as mãos David agitou a funda que matou Golias;
as mãos dos Césares romanos decidia a sorte dos gladiadores vencidos na arena;
Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência;
os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos vermelhas como signo de morte!
Foi com as mãos que Judas pos ao pescoço o laço que os outros Judas não encontram.
A mão serve para o herói empunhar a espada e o carrasco, a corda;
o operário construir e o burguês destruir;
o bom amparar e o justo punir;
o amante acariciar e o ladrão roubar;
o honesto trabalhar e o viciado jogar.
Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!
Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!
As mãos fazem os salva-vidas e os canhões;
os remédios e os venenos;
os bálsamos e os instrumentos de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva.
Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas protegemos a vista para ver melhor.
Os olhos dos cegos são as mãos. As mãos na agulheta do submarino levam o homem para o fundo como os peixes;
no volante da aeronave atiram-nos para as alturas como os pássaros.
O autor do «Homo Rebus» lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida;
a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem.
Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas.
A mão aberta,acariciando, mostra a bondade;
fechada e levantada mostra a força e o poder;
empunha a espada a pena e a cruz! Modela os mármores e os bronzes;
da cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas eternas da beleza.
Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza;
doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos.
O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de felicidade.
O noivo para casar-se pede a mão de sua amada;
Jesus abençoava com as mãos;
as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes.
Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar.
Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.
E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem.
Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino.
E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.


Texto imortalizado por Procópio Ferreira

sábado, 18 de junho de 2011

PENSAMENTOS: MÁRIO QUINTANA





Imagem de Araquém Alcântara
"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o alguém da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

sexta-feira, 17 de junho de 2011

LENDA DE ANJO...

Fonte da Imagem: http://aureniramos.blogspot.com

Um velho sábio disse uma vez que os amigos são anjos na terra e que nos ajudam na caminhada.

Conta uma antiga lenda judaica que desde antes da criação, todas as almas eram guardadas sob o trono de DEUS. Aguardando até a data do nascimento.

Quando uma criança é concebida, DEUS designa um Anjo para acompanhar essa alma até o útero de sua mãe. A partir deste momento,o Anjo vai ensinando à essa criança os mistérios e todos os conhecimentos do universo. E também como encontrar o caminho de volta para as esferas celestes.

No momento do nascimento, o Anjo toca a criança com a sua asa e ela esquece tudo o que aprendeu no ventre de sua mãe. E a partir daí esse novo ser começa a caminhada da retomada do saber, de todos os ensinamentos que o Anjo lhe deu.

No momento da morte, o mesmo Anjo que fez a viagem de ida, deve fazer a viagem de volta, portanto o momento do desencarne é o momento de procura pelo seu Anjo, para que ele possa lhe guiar por este caminho.

"Que um anjo possa estar do seu lado a cada segundo e te auxiliar nas tarefas mais difíceis."

quarta-feira, 15 de junho de 2011

MEDO DE AMAR - Adriana Calcanhoto


Você diz que eu te assusto
Você diz que eu te desvio
Também diz que eu sou um bruto
E me chama de vadio

Você diz que eu te desprezo
Que eu me comporto muito mal
Também diz que eu nunca rezo
Ainda me chama de animal

Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo é do amor
Que você guarda para mim
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo de você
Você tem medo de querer...

Você diz que eu sou demente
Que eu não tenho salvação
Você diz que eu simplesmente
Sou carente de razão
Você diz que eu te envergonho
Também diz que eu sou cruel
Que no teatro do teu sonho
Para mim não tem papel

Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo é do amor
Que você guarda para mim
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo de você
Você tem medo de querer... me amar!

terça-feira, 14 de junho de 2011

ORAÇÃO DE UM CÃO...

...ABANDONADO

Sabe, senhor, ainda não entendi. Viemos à praça, pensei ser um passeio; estranhei, ele não tinha esse hábito, mas fui, feliz.
Lá chegando, ele me deu as costas, entrou no carro, e nem me disse adeus. Olhei para os lados, nem sabia o que fazer. Ainda tentei segui-lo e quase fui atropelado. Que teria feito eu de tão mal?
À noite, quando ele chegava, eu abanava o rabo, feliz, mesmo que ele nunca viesse ao quintal me ver. Às vezes eu latia, mas tinha estranhos no portão; não poderia deixa-los entrar, sem avisar o meu dono!
Quem sabe, foi a minha dona que mandou, devia estar lhe dando trabalho... Mas não as crianças, elas me adoravam. Como sinto saudades! Puxavam-me a calda, as vezes eu ficava uma fera, mas logo éramos amigos novamente. Creio que eles nem sabem, devem Ter dito que fugi.
Estou faminto, só bebo água suja, meus pêlos caíram quase todos. Nossa, como estou magro!
Sabe, Pai, aqui neste canto que arrumei para passar a noite, faz muito frio, o chão está molhado.
Creio que, ainda hoje vou me encontrar contigo, ai no céu, meu sofrimento vai terminar. Ao menos em espírito, terei permissão de ver as crianças.
Peço-vos, então, não mais por mim, mas por meus irmãozinhos. Mande-lhes a pessoas que deles tenham compaixão, pois, sozinhos como eu, não viverão mais que alguns meses na terra do homem.
Amenize-lhes o frio, igual ao que sinto agora, com o calor dos atos de pessoas abençoadas. Diminua-lhes a fome tal qual a que sinto, com o alimento do amor que me foi negado. Sacie-lhes a sede com a água pura dos seus ensinamentos transmitidos ao homem.
Elimine a dor das doenças, extirpando a ignorância da Terra. Tire o sofrimento dos que estão sendo sacrificados em atos apregoados como religiosos, científicos e tudo mais, tirando das mãos humanas o gosto, pelo sangue. Ampare as cachorrinhas prenhas que verão suas crias morrerem de fome, frio e pestes, sem nada poder fazer.
Abrande a tristeza dos que como eu foram abandonados, pois entre todos os males, o que mais me doeu foi este.
Receba, Pai, nesta noite gélida, a minha alma, pois não será o meu sofrimento, mas a dos que ficarem, é por eles que vos peço.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

MOTIVOS PARA SER MULHER

Somos o sexo belo.

Não precisamos usar gravatas.

Sentar de pernas cruzadas não dói.

Se resolvermos exercer profissões predominantes masculinas, somos pioneiras, eles bichas.

Nossa inteligência é compatível com a de qualquer homem, mas nossa aparência é melhor.
Se matarmos alguém, e provarmos que foi na TPM, é atenuante.

Nosso cérebro dá conta do mesmo serviço, mesmo com 6 bilhões de neurônios a menos.

Somos capazes de prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo.

Sempre sabemos onde estão as meias. - Se casarmos com o herdeiro do trono, seremos rainhas.

Somos nós que somos carregadas na noite de núpcias. - Somos nós que decidimos quanto à reprodução.

Sentimos o bebê mexendo.

Amamentamos.

Temos 4 meses de licença maternidade. - Sempre estamos presentes no nascimento dos filhos.

Somos a estrela no casamento. - Alguém já ouviu falar em "muso" inspirador?

Vivemos mais. Somos mais resistentes à dor e às infecções.

Podemos dormir com uma amiga sem ser chamada de lésbica.

Namorado de amiga nossa para nós, é homem. - Não investigamos barulhos suspeitos à noite.

Somos mais sensíveis.

Temos um dia internacional. - E por último, fazemos tudo que um homem faz, e de salto alto! 

MARAVILHA!!!


Autor Desconhecido


Fonte: http://www.declaracaodeamor.com

domingo, 12 de junho de 2011

MEU AMOR...

Neste dia tão especial quero que todo mundo saiba o quanto eu te amo!

Africano - Ek is lief vir jou
Albanês - Te dua
Alemão - Ich liebe Dich
Árabe - Ohiboka (mulher para homem)
Árabe - Ohiboke (homem para mulher)

Armênio - Yes kez sirumen
Búlgaro - Obicham te
Cantonês - Ngo oi ney
Coreano - Dangsinul saranghee yo
Dinamarquês - Jeg elsker dig
Eslovaco - lubim ta
Espanhol - Te amo
Espanhol - Te quiero
Esperanto - Mi amas vin
Finlandês - Mina" rakastan sinua
Francês - Je t'aime
Grego - S'ayapo
Hebraico - Ani ohev otcha (homem para homem)
Hebraico - Ani ohevet otcha (mulher para homem)
Holandês - Ik ben verliefd op je
Holandês - Ik hou van jou
Húngaro - Szeretlek te`ged
Inglês - I love you
Ioguslavo - Ja te volim
Iraniano - Mahn doostaht doh-rahm
Irlandês - Taim i' ngra leat
Islandês - Eg elska thig
Italiano - ti amo
Japonês - Aishiteru
Japonês - Chuu shiteyo
Japonês - Kimi o ai shiteru
Japonês - Ore wa omae ga suki da
Javanês - Kulo tresno
Latim - Te amo
Libanês - Bahibak
Mandarin - Wo ai ni
Norueguês - Eg elskar deg
Persa - Doo-set daaram
Português (Brasil) - Eu te amo
Português (Portugal) - Amo-te
Russo - Ya tebya liubliu
Sueco - Jag a"lskar dig
Tcheco - miluji te
Turco - Seni Seviyorum
Vietnamita - Toi yeu em
Yiddish - Ich libe dich
Zulu - Mena Tanda Wena

Feliz Dia dos Namorados!



sábado, 11 de junho de 2011

AMIZADE - Albert Einstein

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

AS MULHERES DE 30 - Mário Prata

‎O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz:

'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.

Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: 'Madame Bovary c'est moi'. E a Marilyn Monroe, que fez tudo aquilo entre 30 e 40?

Mas voltemos a nossa mulher de 30, a brasileira-tropicana, aquela que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. A mulher de 30 é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passa, automaticamente, a ter 40. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha!

A mulher de 30 está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos 40 elas arrumam o segundo e definitivo.

A grande maioria tem dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar.

Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.

O problema com esta faixa de idade é achar uma que não esteja terminando alguma tese ou TCC. E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma médica de 32 anos, toda de branco, com o estetoscópio balançando no decote de seu jaleco diante daqueles hirtos seios? E mulher de 30 guiando jipe? Covardia.

A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de 20, nunca ficou. Quando resolve, vai pra valer. Faz sexo como se fosse a última vez. A mulher de 30 morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele 20 ou 50. E o hálito, então? É fresco. E os pelinhos nas costas, lá pra baixo, que mais parecem pele de pêssego, como diria o Machado se referindo a Helena, que, infelizmente, nunca chegou aos 30?

Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, à hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.

São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa pra nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

Chegam lá atrás, no Balzac: 'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'.

Ponto. Pra elas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

POEMA: IRMÃS

Minha irmã Mara com minha princesa Manuela
Hoje a homenagem vai para uma pessoa muito importante: minha irmã Mara. Como é o dia de seu aniversário, eu precisava escrever algumas coisas para comemorar. Então, ai vai:

Irmãs


Maninha do coração, caçulinha. 
Muitas vezes irritação,
Mais vezes de alegria...
Minha irmã, meu carinho
Desejo meu, amorzinho...
Mais um ano se passa
e nós, aqui, envelhecendo...
Sonhamos tantos sonhos
Criamos tantas ilusões
Mas chegamos onde quisemos chegar
Somos fortes, felizes, determinadas
Aceitamos o que nos foi reservado
O que não gostamos, adaptamos
Nascemos para ser grandes
Grandes de coração
Enormes na paixão
Somos apaixonadas
Por nossa vida, por nosso mundo, por nossos filhos...
Acreditamos em nós mesmas
Isto, o mais importante
E ponto.

Feliz aniversário, irmã! Te adoro! Felicidades!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O BARULHO DE UMA CARROÇA

"Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo - disse meu pai - é uma carroça vazia.

Perguntei a meu pai:

- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, ele respondeu, é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho... quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz."

Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando para intimidar, tratando o próximo com grossura, de forma inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: "quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."

Autor Desconhecido

terça-feira, 7 de junho de 2011

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


VÁRIAS POESIAS DE DRUMMOND



O TEMPO

"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou-se a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número
e outra vontade de acreditar
que daqui para diante,
vai ser diferente. "

AUSÊNCIA

"Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."


MEMÓRIA

"Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão."

domingo, 5 de junho de 2011

MEIO AMBIENTE - Alexandre Moreira


Ele é a razão da vida
Essência do nosso respirar
Vive em torno de nós,
Encantando-nos com a sua beleza
Através de seus recursos grandiosos.

Magnífico é o seu poder,
Proporciona a pureza do ar.
Suas árvores e os seus mares,
Nos enriquecem por completo.

Que pena!
Suas estruturas estão sendo destruídas
Por homens gananciosos,
Que não procuram enxergar
A crueldade cometida.

Sua existência estar por acabar;
Só depende de você, para salvá-la!
Lute pela vida...
Defenda o Meio Ambiente!



Em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
Obrigada, Alexandre, por este belo poema.


Fonte: http://poesiadoalexandre.blogspot.com

sábado, 4 de junho de 2011

ATIRE A PRIMEIRA FLOR

Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo;
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz,
traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso;
talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que
compreenda, de braços que confortem;

Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro
sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho,
seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si mesmo;

Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte bem o que se passa,
talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;
Daí, portanto, o seu deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar-se,
primeiro que pode ser o único e, mais sério ainda, talvez o último;
Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la;
quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga,
a afagar a pétala, a acariciar a flor;

Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave;
Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção
e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido,
seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra.

De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro;
dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu;
sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido;
Seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém;
Quando tudo for espinho, atire a primeira flor;
seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita,
que o entendimento reconstrói.

Atire você, quando tudo for pedra,
a primeira e decisiva flor.


Glácia Daibert

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A PARÁBOLA DO AMOR

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia.
A menina perguntou: Como se faz para manter um amor?
A mãe respondeu: Pega num pouco de areia e fecha a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais apertava a areia com a mão, mais ela se escapava. Mamãe, mas assim a areia cai!!!
Eu sei, agora abre completamente a mão...
A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava. Assim também não consigo mantê-la na minha mão!
A mãe, sempre a sorrir, disse-lhe: Agora pega outra vez num pouco de areia e mantem na mão semi-aberta como se fosse uma colher... Bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento.
É assim que se faz durar um amor...



Fonte: http://www.velhosabio.com.br

quinta-feira, 2 de junho de 2011

COMERCIAL MARAVILHOSO!


Que campanha linda de Dia das Mães!

Amor não sexo, raça, religião ou restrição física...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

DAR SENTIDO A VIDA - A.J.Faria

Um mestre contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu sentido...

- Mestre - perguntou um deles, certo dia -, tu contas-nos contos mas nunca nos explicas o que significam...

- As minhas desculpas - disse o mestre - Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.

- Obrigada, mestre - disse o discípulo comovido.

- Mais ainda: como prova do meu afeto, queria descascar-te o pêssego. Permites que o faça?

- Sim, muito obrigada - disse o discípulo.

- E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?

- Sim, mas não quero abusar da sua generosidade, mestre...

- Não é um abuso, sou eu que me estou a oferecer. Quero apenas agradar-te. Permite-me também que mastigue o pêssego antes de to oferecer...

- Não, mestre! Não gostaria que fizesses isso! - queixou-se o discípulo, surpreendido.O mestre fez uma pausa e disse:
- Se eu explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos a comer fruta mastigada.


Por vezes temos a tentação de viver uma vida fácil, em que os problemas que possam surgir, venham já com soluções, esquecendo porém que, é nas dificuldades, nas contrariedades, no esforço diário que a vida nos exige, que vamos enriquecendo-nos e transformando para melhor o que existe à nossa volta.


Fonte: http://www.radiosolaris.com.br