Todos nós, pelo menos uma vez na vida, já nos apaixonamos. Todos já sofremos por amor. Por isso me arrisco em dizer que existe uma linha tênue entre amar e sofrer por amor.
Nada na vida acontece como num conto de fadas, como se tudo fosse dar certo sempre. O amor não é um mar de rosas e a felicidade não é sinônimo de amor. É claro que me refiro, neste monólogo, ao amor entre homem e mulher, o único em que o sentimento é construído.
O amor entre mãe e filho, pai e filho, irmã e irmão e vice versa, este já nasce com uma conjunção sanguínea e, por mais que irmãos briguem ou mãe castigue o filho, é genuíno. Na verdade, muitas vezes estas brigas ocorrem exatamente por amor.
O que não se pode dizer do amor entre um homem e uma mulher. Há várias razões para que este tipo de amor não possa considerado felicidade final.
Em primeiro lugar, o homem e a mulher, quando se apaixonam, já se conheceram adultos. Aprendem sobre o passado um do outro apenas ouvindo o que um fala ao outro. Deixa de ser genuíno porque cada um interpretará a descrição da vida do outro como melhor lhe provier.
Em segundo lugar, as brigas entre o casal podem se tornar um jogo de culpas e palavras sobre o passado de qualquer um do dois são usadas para cada um se livrar da própria culpa. E o pior, um passado que o parceiro não conhece realmente vivido.
Ai eu pergunto: Até que ponto a relação homem e mulher pode ser madura e sensata?
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